Por Jéssica Moreira, repórter do GD
Foto:Fernando Carlos Arguello/ Arquivo pessoal
O carroceiro S.F.C.P. de 44 anos confessou na sexta-feira (25) ter cortado as quatro patas de uma égua prenha em maio no município de Cáceres (225 km leste). Ele foi indiciado pelo crime de maus tratos a animais.
O acusado disse em depoimento que trabalhava em uma fazenda de criação de cavalos e éguas de raça e justificou o ato por receio de ser demitido após ter deixado que uma égua tenha contato com um cavalo que resultou no deslocamento da pata do animal.
A égua estava avaliada em R$ 25 mil. O carroceiro informou que recebia ordens para soltar os animais apenas no fim de semana e, como no dia do acidente ele ingeriu bebida alcoólica, ao retornar ao recinto esqueceu de recolher os equinos.
No dia seguinte, percebeu que a égua e cavalo estavam no mesmo cercado e ela deitada com a pata deslocada. Foi neste momento que ele decidiu cortar as patas temendo represália por parte do patrão.
Na época em que o crime foi praticado o fazendeiro procurou a Polícia para registrar a ocorrência e a suspeita era de vingança. Em depoimento o carroceiro informou que pediu demissão e está arrependido do que fez.
Depois de ouvido o carreteiro foi liberado. O procedimento será encaminhado ao Juizado Especial Criminal. A pena máxima para casos de maus tratos contra animais pode chegar a dois anos de prisão em regime fechado.